Após o nascimento de um bebê Coreano somente aos parentes próximos são permitidas visitas (isso dura por pelo menos 100 dias). Historicamente isto tem sido feito porque a mortalidade infantil dos bebês era muito alta, e logo após esse período é feita uma grande festa chamada baeg-il, 백일, (baeg = 100, il = dias).
Tradicionalmente, os pais e os familiares oravam aos Samsin, 삼신 (Sam = três, Sin = Deuses) por riqueza, saúde, sorte e longevidade; após, uma celebração era feita com muitos pratos especiais, mas hoje em dia, algumas festas se resumem somente à comida…
Quando um bebê Coreano completa 1 ano de vida, é feita uma outra festa para celebrar a sobrevivência da criança durante o pior ano – o primeiro, como antigamente a taxa de mortalidade dos bebês era muito alta, completar o primeiro ano era o marco do potencial de sobrevivência da criança. Essa festa era e é chamada Dol, 돌, mais comida, mais orações aos deuses, presentes e o tão famoso “teste de carreira para bebês”. Esse teste era – e ainda é – muito especial porque distingue a futura carreira da criança. O bebê senta junto à mesa, e à sua frente há uma série de coisas, como um carretel de linha, um lápis, dinheiro, arroz e etc. Cada item corresponde a um destino e acredita-se que aquilo que o bebê pegar poderá ser a sua carreira no futuro, como: Estetoscópio = medicina, Carretel = vida longa, Dinheiro = riqueza, Arroz = fartura, etc, mas hoje em dia isso é levado mais como uma brincadeira.
Li sobre isso no blog da Selma, para mais detalhes cliquem aqui.
Tudo isso para explicar que o tema dessa festa não poderia ter mais sentido do que tem: Ano Tú = Ano do Coelho.
Fotografias: Janice Ong Photography | Elizabeth + Rich Photography